quarta-feira, 30 de setembro de 2009

PRODUÇÃO DO CURTA - ELEVADOR


Por
Gilce Martins

...O início
Quando o ano começou e vi Cinema fazendo parte da grade do curso, pensei com meus botões “o que alho tem a ver com bugalhos?” Hoje, entendo e recomendo.
O ano está repleto de expectativas frustradas em relação ao curso de jornalismo. Caiu a necessidade do diploma. O projetor de multimídia não funciona. A sala é quente e apertada. A gripe Suína. Falta comunicação... Blá, blá, blá...
Cinema, para mim, tem sido a redenção.

... O curta
Então veio a gravação do curta, tínhamos a impressão que não seria uma tarefa fácil. Porém, a realização superou em muito nossas expectativas.
Foi uma Odisséia. O roteiro veio das mãos de “Deus” e da “Fada Madrinha” literalmente.
Este fato por si só, já era o prenúncio de um bom começo. No sorteio de equipes para as gravações fomos agraciados com o número 01. Organizamos a tropa, dividimos as tarefas e demos início ao trabalho.
Aconteceu tudo o que os professores já sabem, por experiência, e mais um pouco.

... Dom Quixote e Sancho Pança
A Impressione, historicamente, opta por projetos ousados. Desta vez não foi diferente. Tínhamos apenas que parar um elevador em funcionamento por 16h. Sem saber que isto era quase impossível.
Mesmo depois de conseguir o apoio cultural da Construtora Hugo Peretti e, sabendo da importância da conquista, nos demos ao luxo de achar que não era adequado. Fomos tal qual Don Quixote e Sancho Pança buscar moinhos de vento ou seja, condomínios habitados para bloquearmos o elevador por dois dias inteiros. Começa então a saga. Encontramos pessoas boníssimas, delicadas, interessadas em ajudar a produção cinematográfica local. Mais, os vizinhos não queriam saber de utilizar escadas, fazer um pouco de exercícios e dar uma força ao coração. Ou ainda, fazer um exercício de humildade utilizando o elevador de serviço.

... No limite
Bom, isso tudo foi aprendizado. Já com as locações definidas, tarefas divididas, começamos a produção. Sem saber que o pior e o inusitado estavam por vir.
“Creio que a Celina e o Almir, professores da disciplina, se inspiraram no reality show ‘No limite” para construir esta tarefa. Pelo menos foi assim que nos sentimos na maior parte do tempo. Tempo! Que tempo? A Falta dele, isto sim. Faltando 24h para o início das gravações descobrimos que os dias marcados não seriam mais possíveis. Isto depois do cronograma pronto a ajustado ao elenco, composto por 10 atores, todos com agendas apertadíssimas. Readequar os horários dos atores ao nosso pouco tempo de gravação não foi tarefa fácil. Haja adrenalina.

... Início das gravações
Nos reunimos com um técnico e produzimos com outro. Afinal “Deus” agora o do céu, foi generoso e deu tudo certo. Já tínhamos purgado o suficiente.
Amanhece quarta-feira, depois de uma noite mal dormida, acordamos às 6h, organizamos as coisas e começamos a gravar. A primeira locação foi um céu. Gravamos na casa de “Deus” aqui na terra. Tivemos o primeiro contato com a filmagem do roteiro e deu para confirmar que realmente tínhamos uma ótima história nas mãos e bons atores. Todo o trabalho preparatório da equipe começava a dar resultado.

... A cachorrada
Nesta locação o inusitado foi durante a externa. Eu (responsável pela produção) saio correndo pela rua enxotando os cachorros para que não chagassem perto da nossa cadela-atriz Laika e fizessem com que todos os cães da vizinhança latissem, comprometendo nosso áudio. Foi uma cena...

... Passando o rodo
No dia seguinte, começam as gravações na locação do prédio onde esta o elevador. É o inicio do maior desafio. Um condomínio classe A, em fase de acabamento. Formado por 3 prédios de oito andares. No local, dezenas de pedreiros e mestres de obras. A partir daí os fatos que se seguem são absolutamente reais embora possam parecer frutos da nossa criativa imaginação. Como disse a Thais paramos a obra.
Primeiro, tínhamos que limpar o local que estava cheio de pó e resíduos de construção.
Estávamos com vassouras, panos, rodo, esfregão, detergentes, e lenço na cabeça, faxinando e discutindo detalhes técnicos do curta, quando de repente, Sr. Hugo Peretti, em pessoa, chega no andar para nos conhecer e ver o que ele tinha autorizado no seu empreendimento. Então, eu com rodo e pano em riste, me viro para ele que me observa de cima a baixo. Nesta hora, queria que o chão se abrisse e que eu desaparecesse.
Afinal de contas a impressão que ele tinha de mim era a do telefone, quando me apresentei como produtora de cinema realizando um curta e falei da importância do seu apoio cultural para concretização do nosso projeto e tudo mais.
Passado o susto respirei fundo, sem perder a pose apresentei a equipe. Falei do projeto. Expliquei que o elevador estava adaptado porque fazia parte, compunha o cenário. Tentei ao máximo sustentar uma imagem intelectual para contrapor à situação em que nos encontrávamos. Ele nos olhava entre curioso e estupefato. Conseguimos o apoio dele para segurar o elevador e o resto enquanto estivéssemos ali gravando.

...O Elevador
Este é um episódio a parte. Além de menino dos nossos olhos é nele que se passa a maior parte da história.
O diretor sugeriu que o adequássemos, pois além de cenário ele é um personagem e complementa a linguagem narrativa. Então foram 400 taxinhas, alguns dedos furados e um quase homicídio. Além de tudo tínhamos que cuidar para que os pedreiros não utilizassem nosso elevador pronto para as tomadas, com seus carrinhos cheios sei lá do que, sujando e destruindo tudo. Quando ouvíamos som de furadeiras ou qualquer outro que comprometesse o áudio, tínhamos que parar e descobrir da onde vinha e pedir para cessar. Saímos de lá com o sentido da audição mais aguçado.
Quero fazer uma correção. Os pedreiros não foram só vilões no nosso filme. Muitos deles foram mocinhos e terão seus nomes nos agradecimentos da ficha técnica.

... Valeu a pena
Foi uma experiência rica, maravilhosa. Tudo é possível com eficiência, planejamento e organização. Temos uma equipe que se fortalece a cada projeto. Discute idéias o que é positivo e que se une e se apóia para realizar o trabalho da melhor forma possível.
Lembrei novamente que não tínhamos muito tempo. Era o tempo dos atores, tempo do técnico, tempo da obra, tempos de angústias e gargalhadas. ...O não pagamento das horas-extras e a nossa falta de tempo.
Seguramos Sr. Hugo Peretti, os pedreiros, o elevador, o Sidnei, os atores e a nossa ansiedade. Porém, o tempo este é indelével ele passa.

... Sobre o que cinema tem a ver com jornalismo? Tudo. Ontem estava no carro e ouvi na Band News, que no sábado agora, a filha de Woody Allen está vindo para o Brasil, para um encontro com realizadores da O2 Filmes (Fernando Meireles – Cidade de Deus, Ensaio Sobre a Cegueira) e da Conspiração Filmes (Claudio Torres, Andrucha Waddington, Lula Buarque – Dois Filhos de Francisco de Breno Silveira) Graças a disciplina e a Cineacademia, hoje eu consigo abrir estes parênteses e completar a informação. Ligar nomes a empresas e compreender a importância deste encontro para o cinema brasileiro e sul americano.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

5, 4, 3, 2, 1... Ação!

Depois de muita trabalheira pré-produção e deslocamento do quadrado tempo para quarta, quinta e sexta-feira da semana passada, enfim as gravações do curta “Elevador” sacudiram a Impressione.

O primeiro dia de gravação (dia 23) aconteceu na casa do colega Adolfo e teve como foco as cenas em que os protagonistas contracenam sozinhos. De manhã foi a vez dele. A tarde foi dela. Já a noite... foi da produção! Saímos da primeira locação, diretamente para a outra: o prédio Monterosso, em plena fase de acabamento, da construtura Hugo Peretti (http://www.hugoperetti.com/hugoperetti/?id=info-lancamentos&iid=7). Objetivo? Começar a montar o cenário para o dia seguinte. Ao chegarmos, o mestre de obras pergunta: “Vocês vão demorar? Daqui a pouco vamos fechar a obra e o vigia só chega às 19h”. Ah, tudo bem, nós não pretendíamos demorar. Maaaaas, como nem tudo é como se planeja... a colocação do EVA para revestir o dito do tapume do elevador foi um pouco mais complexa do que era esperado. (Nosso querido elevador já estava em funcionamento, porém com uma proteção de madeira – horrorosa - para protegê-lo da obra). Faltou material = mais uma compra de última hora! Ok, planos refeitos, 18h15 decidimos ir embora. “Nossa, que silêncio né... será que todos os pedreiros já foram embora?” Sim, eles foram. Presos na locação!!! Oh céus!!! Todos os portões fechados. Momento 1: pânico. 2: calma, que o vigia chega às 19h. 3: longa e tensa espera. 4: 19h e nem sinal do vigia. 5: nova procura por saídas alternativas. 6: ou vai ou racha – antes que chamássemos ainda mais a atenção, saímos em fila indiana por um caminho tortuoso com pedras, lama, tijolos, escadinhas e um pedaço de tapume entre o muro e o portão! Ufa, era a nossa brecha. Atolando na terra sim, mas sem cair nas poças de água. Precioso tempo perdido, mas mais uma aventura para o currículo. Livres, de volta ao QG (Adolfo’s house), para fazer uma nova análise combinatória e tentar trocar a ordem de gravação das cenas de sexta para quinta, pois um dos atores teve um compromisso inadiável de última hora. Graças aos céus, fomos recompensados pelo susto do dia e conseguimos reorganizar tudo a tempo.

O segundo dia de gravação (dia 24) começou com uma rápida externa na frente do prédio do ator protagonista. Enquanto isso, parte da equipe já estava no prédio em obras para continuar “vestindo” a base do nosso curta: o elevador! O resto da manhã foi de muitas tachinhas, marteladas e risadas. Até o Sidnei (o cinegrafista) entrou no clima da produção e certamente voltou para casa levemente alterado pela loucura da equipe. Aposto que o primeiro pensamento que passou pela cabeça dele é que estávamos inventando moda e que seria impossível fazer tudo aquilo que imaginamos. Bem, na parte da moda ele estava certo, mas demos conta! Mega produção é assim... Quem disse que gostamos de facilitar quando podemos deixar tudo mais complicado? Dia de maior correria, com mais atores, mais troca de cenários, figurinos, coisas bizarras e tempo apertado. Roubo, Intervenção (mais conhecida por “vai cair”), Titanic, Carbonara, Zumbi e Carne. “Cadê o dinheiro e o canivete? Zuuuuuum. Por que esta furadeira ainda está ligada?????? E a toalha da mesa? A quadriculada fica melhor! Onde foram parar os talheres? Zuuuuuuum. Corre pedir para eles pararem de novo! Pode arrumar o macarrão e colocar na bandeja! Silêncio. Pendura as máscaras de oxigênio! Coloca o vaso de planta no lugar certo! Time code?! Maquiagem do zumbi! Oh abre-alas para os bifes passarem, saiam da frente! Traz o catchup, meleca a gosto! Ui. Limpa tudo!” Fim de tarde: nossos atores foram embora, mas o trabalho adentrou a noite... Retirada de todo o revestimento branco e colocação do fundo infinito preto. Agora já com maior prática – não fosse a teimosia e a tortuosidade do EVA... Desta vez o vigia estava em seu posto às 20h30, quando os últimos integrantes da equipe deixaram o prédio (na verdade o que sobrou deles devido às dores musculares e o que aparecia em meio a tanta poeira).

O terceiro e último dia (dia 25) começou mais que cedo. Precisávamos fazer a manhã render e vencer a última bateria de cenas (última conforme o cronograma, pois a ordem de gravação no geral não seguiu a linearidade da narrativa). Nossos protagonistas chegaram cedo, a faxina no andar ocupado para as gravações foi mais rápida e já não era necessária troca do cenário. Decidimos manter o ritmo e paramos para almoçar apenas às 15h. Enquanto isso, bolachinhas para tapear os estômagos, trabalho de RP com os pedreiros e bom humor para comemorar o bom andamento de tudo. O terceiro dia também teve a gravação da cena final – uma das mais trabalhosas, na escada do prédio. E a participação mais que especial da avó do Adolfo, que trouxe ataques de riso para todos! O último “corta” foi comemorado em alto e bom som! Depois veio o corre-corre para desmontar tudo, devolver técnico e equipamentos ao laboratório, desmontar o set, reordenar a “mudança” que cada um levou de sua casa e finalmente desocupar o terceiro andar do Monterosso, nossa locação por dois dias.

Fim de tarde. Cronograma vencido. Tudo gravado. Dores musculares de sobra, muita gasolina gasta, horas de sono a menos, mas satisfação pela experiência e pelo trabalho realizado. Corrida para a ilha de edição capturar as imagens, porque o trabalho continua... e a edição já bate à porta! E a curiosidade também!


Thaís Mocelin

domingo, 20 de setembro de 2009

Cada coisa em seu quadrado

O trabalho foi intenso durante a semana. Listas e mais listas de afazeres e coisas para providenciar. E muito esforço para colocar cada coisa em seu quadrado! Aqui fazendo referência às tabelas e mais tabelas necessárias para a organização de toda a produção...

Quadrado da atuação? Ok. Depois de alguns imprevistos, enfim tudo certo com o elenco. Hoje teve ensaio e prova de roupas (o que arremata mais um quadrado – o do figurino – ou pelo menos quase né Adri?). Espero que a gravação seja tão divertida quanto os dias de testes e esta tarde de domingo.

Quadrado da locação? Minha nossa, como deu trabalho este quadrado... estava mais parecendo um octógono de tão complexo! (A companheira Gil que o diga!) Ainda bem que contamos com um apoio cultural da construtora Hugo Peretti. Ainda bem que a casa do nosso colega Adolfo está de portas abertas para a produção (pré-produção e pós também não é colega?). Ainda bem que teremos disposição (pelo menos espero) para, além do prédio em fase de acabamento e da morada do nosso roteirista, editor, motorista, figurante (entre outros), ir a mais dois lugares para gravar uma cena em cada. E ainda bem que, em meio ao desespero, temos cabeça para adaptar o roteiro umas 5678956723 vezes! Ok, não foram tantas adaptações assim... mas deram trabalho.

Quadrado da arte? Munidas de uma lista imeeeensa de objetos de cena, as companheiras Marcela e Rosane trataram de convocar a colaboração de todos os membros da equipe para anotar o que cada um já tinha para construir os cenários. Depois, foram às compras! (Ainda não temos a soma dos gastos, mas tomara que a conta não seja uma facada para nossos pobres bolsos universitários!)

Quadrado técnico? Esta é a hora de usar e abusar de todos os equipamentos disponíveis. Já pedimos tudo o que temos direito. E mão-de-obra também. Desta vez contaremos com o apoio de cinegrafista profissional!

Quadrado do marketing? As gravações ainda nem começaram e ideias para a divulgação do curta já começaram a aparecer. Também estamos na torcida pela aprovação de apoio de uma pizzaria e para que os preços de álcool e gasolina não subam na próxima semana!

Quadrado tempo? Terça, quinta e sexta serão os dias de gravação. Depois, só Deus sabe...

E de quadrado em quadrado nosso curta vai ganhando forma...


Thaís Mocelin

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Produção em andamento

A Produtora Impressione está com a produção do curta-metragem a todo vapor. A equipe está muito animada e pronta para o trabalho. Nos dias 11 e 14 de setembro, ocorreram os testes de seleção de atores para fazer parte do elenco do nosso curta. O teste aconteceu em uma sala de aula na PUCPR. Ao todo 13 pessoas estiveram presentes. A maioria ficou sabendo por meio de cartazes deixados no Lala Schneider e Pé no Palco, por isso muitos já vieram com experiências em teatro e vídeo, o que facilitou muito a seleção.
O teste foi muito legal. Não era nada de outro mundo. Foi baseado em algumas cenas do roteiro e o critério principal de avaliação era a capacidade de improvisação dos atores, o que tornou o teste ainda mais divertido.
Segundo a nossa colega, Thaís Mocelin, que integrou a banca avaliadora, o resultado foi bem positivo. “Foi legal ver que muitas pessoas se interessaram pelos papéis, se empenharam e entraram no clima pagando todos os micos propostos”, conta. E comemora: “O mais importante foi perceber que a história despertou interesse das pessoas também enquanto público”.

Critérios de avaliação:

- Protagonista feminina: Para o papel de protagonista feminina foram avaliados o andar de salto alto, a postura e a desenvoltura em duas cenas, sendo uma do roteiro e outra improvisada.

- Protagonista masculino: Para o papel de protagonista masculino foi avaliado principalmente a leitura de alguns trechos da narração e também a atuação em uma cena do roteiro.

- Coadjuvantes: Para os papéis de coadjuvantes o processo foi bem variado mesclando cenas do roteiro e improvisação com outros colegas. Até o nosso colega Adolfo entrou em cena para participar dessas improvisações.


O dia está chegando
O roteiro literário já está pronto. A parte técnica está em andamento. As reuniões com a equipe estão acontecendo frequentemente e a produção está organizando cronogramas, encaixe de horários para gravação, cenários, figurino, objetos e buscando apoios.
As gravações vão ocorrer na semana de 21 a 28 de setembro. A ansiedade está tomando conta. Que Deus nos ajude!


Marcela Weiller

domingo, 13 de setembro de 2009

CASTING

TESTE DE ELENCO

Procuramos atores para produção de curta metragem.

Sinopse: Um homem se interessa por uma mulher somente por ouvir os passos de salto alto. Ela mora no andar de cima, e mesmo sem nunca terem se cruzado ele começa a procurar por ela no elevador, o ambiente menos sugestivo para um curitibano interagir.

Os testes serão na PUC-PR, bloco vermelho - sala 6. Segunda-feira, dia 14, 17 às 19h.

Temos papel para:
Um protagonista - preferencialmente com aparência de 30 anos
Uma protagonista - alta, prefencialmente entre 18 e 28 anos
Nove figurantes - todas as idades

Moças interessadas em fazer a protagonista: levem um salto alto. É fundamental para o teste.

Não haverá remuneração, mas podem contar com aquela ajuda de carona e uma pizza por dia. Caso não seja possível dar carona, os custos com transporte (ônibus) serão cobertos.




segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Roteiro




Bom dia, tarde ou noite - conforme horário em que ler este post.

Meu nome é João Adolfo Wendpap e eu não bebo desde a última vez que escrevi um roteiro.

Platéia dos roteiristas anônimos: Uma luta por dia.


Mentira, foi uns dias depois que termineo o roteiro. Estou aqui para falar um pouco do roteiro e da criação - que não teve meio etílico, só início e fim.

Tá, chega de brincadeiras sem graça. O que eu quero mais ou menos com essa inutilidade é dizer que foi extremamente divertido escrever o roteiro, as idéias pipocavam. A idéia original de fazer um filme que se passasse em elevador foi de Thaís Mocelin e eu romanciei.

O roteiro foi feito em dois dias e finalizado no terceiro, possui nove páginas e onze personagens - sendo dois protagonistas. Dizem que em todo roteiro ou texto para teatro há um antagonista, mas talvez não se o protagonista já for um anti-herói. E devido ao meu estudo em teatro e vivência com encenação o roteiro ficou um pouco teatral. Mas nada que não possa ser arrumado.

O personagem principal é tímido, chato, sozinho, rabugento. Mas sabe rconhecer a si próprio e o que é bom - no caso o que é bom é a protagonista. E a história do curta se dá com o protagonista resolvendo mudar o interior de si e do elevador em que todo dia encontra a boníssima dama do oitavo andar (ele mora no sétimo)


O roteiro pede que na seleção que o protagonista tenha cerca de 30~35 anos, a protagonista de 20~28. E a figuração é para todas as idades. Isso não parece tão difícil de conseguir, o que o roteiro pede que é um pouco complicado é a locação. Um prédio que ceda o elevador para uso livre e traquinas - serão feitas algumas traquinagens no elevador.

Para o próximo post eu trarei o cartaz do filme. Ou deixo pronto para outra pessoa postar.
Por enquanto esse é o avanço que posso prometer, falta só uns detalhes técnicos ao roteiro e já estou pensando na trilha sonora.

Aguardem o próximo post.