segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Da gravação: Fome, sede, garganta empoeirada e zunidos de mosquitos mecânicos no ouvido. Afinal era uma construção. Nada que não fosse resolvido pela super Gil e pela poderosa equipe feminina. Eu, o bendito frutos entre as mulheres paramos a obra... atributo que preferiria ser só delas. E eu lá gosto de pedreiro parando o trabalho só porque passei! Foi complicado e a situação nos fez aceitar muitas coisas que não havíamos planejado, mas que seja! Não vou repetir o que já repetiram neste blog, contarei um pouco da realização – ignorando a entrada do texto... que diz claramente: Da gravação. Como roteirista eu pude acompanhar o processo de uma forma um pouco mais densa, pois as imagens – chamemos de originais – estavam na minha cabeça, imagens produzidas seriam uma tentativa de cópia das imagens originais. Graças a toda equipe o filme saiu, na medida do possível idêntico ao planejado – claro que aceitando algumas limitações físicas; mas não de elenco e produção. Aquela angústia de roteirista foi sumindo à medida da execução da filmagem. Uma palavra que defina a idealização, gravação e execução: Funcionou.

Da edição: A edição foi divertida, mais que alguns momentos da gravação – é irresistível brincar com as imagens, testar, e criar finalmente a forma palpável das idéias. Diga-se que nada palpável, só forma de dizer. Palpável aos olhos. Dessa diversão saiu o teaser; trailler fake.


Teaser no próx post.

Adolfo Wendpap

domingo, 18 de outubro de 2009

Bastidores


Elevador cru: no início, tava difícil de acreditar que nosso cenário ia fazer milagre...




...mas fez! E os momentos vividos durante as gravações ficarão para a história!

Só um pouquinho para dar um gostinho...



quinta-feira, 8 de outubro de 2009

“Cinema é coisa de angustiado”

Em meio à pesquisa e organização de pautas para as postagens do Cineacademia, encontrei um texto de Aly Muritiba que muito tem a ver com a experiência que estamos vivendo ao fazer o curta.

Reconfortante saber que não somos apenas nós, acadêmicos, que sentimos na pele as angústias de se produzir qualquer trabalho empreendedor. Reconfortante saber que os profissionais também sofrem com os imprevistos e exercitam o jogo de cintura para não perder o rebolado. Reconfortante saber que não sou a única que tem mania de enumerar as coisas metodicamente às vezes, seja uma sequência de fatos ou o número de angústias enfrentadas...

Recomendo a leitura: http://www.paralelocentro.com.br/2008/04/27/aly-muritiba-cinema-e-coisa-de-angustiado/


Thaís Mocelin

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Apenas complementando...

Eu digo o seguinte: No começo do ano, quando pensei “vou estudar Cinema, finalmente!” não me ocorria que estaria eu, um dia, enfiando carnes cruas em ganchos de rede em função desta matéria. Se a cena parece grotesca, triplique-a e terá uma noção da realidade. Mas na hora, queríamos tanto que tudo acontecesse que nem sentimos tanto. Acho que assim como eu, todos se perceberam, em algum momento, executando todas as funções existentes. Tínhamos as nossas, pelas quais sentíamos maior responsabilidade, mas tínhamos todas as outras também. Afinal, sempre faltavam mãos em todos os cantos do “set”.
Da parte de Figurino, confesso ter tido sorte, os atores tinham bastante coisa. Mas a dupla dinâmica de roteiristas-diretores me deu alguns pepinos (ótimos!) que não vou entregar ainda, para que seja surpresa. No fim das contas, com muita ajuda, deu certo. Também fui responsável pela Continuidade, que é uma atividade um tanto quanto chata, por termos às vezes que interromper a fala do diretor, ou do técnico, ou da Gil (haha) pra pedir o tal do “Time Code” que todo mundo esqueceu. Mas realizei isso feliz por ter tido a orientação anterior de que se trata de algo importante, por agilizar muito a edição.
Quero dar os parabéns a todos os integrantes da equipe, que tiveram, cada um, participação fundamental, o que demonstra que todos nós, apesar de em horas estressantes tomarmos atitudes que nem sempre representem essa igualdade, somos Capazes. Além da experiência que adquirimos no que se refere ao fazer cinematográfico, esses momentos sempre acabam por dar uma chance de aprendemos sobre nós, como grupo. Como o fato de não podermos deixar de ter fé nos outros, assim como em nós mesmos.

Aquele abraço, Adriana Vieira.