segunda-feira, 16 de março de 2009
ZOOTRÓPIO
O zootrópio ou roda-da-vida foi criado em torno de 1834 pelo relojoeiro inglês William Horner. Trata-se de um tambor giratório com frestas em toda a sua circunferência. Em seu interior, montavam-se sequências de imagens produzidas em tiras de papel, de modo que cada imagem estivesse posicionada do lado oposto a uma fresta. Ao girar o tambor, olhando através das aberturas, assiste-se ao movimento.
0 ZOOTRÓPIO EM 2009 ILUSTRANDO PUBLICIDADE DE ALTA TÉCNOLOGIA EM TV
Para promover o novo recurso, Motionflow 200Hz, da Tv Sony Bravia, a agência Fallon de Londres (a mesma de Balls, Paint e Play-Doh) criou o maior zootrópio do mundo.Para quem nunca ouviu falar, zootrópio é uma tecnologia do século 19 que consiste em mostrar diversas imagens estáticas rodando em um cilindro para dar a impressão de movimento. O novo recurso do Sony Bravia é bem semelhante a este aparelho. O motionflow foi criado para melhorar a qualidade de imagens com movimentos muito rápidos.O comercial foi filmado em Venaria na Itália e conta com a participação do jogador Kaká.
segunda-feira, 9 de março de 2009
O grande roubo do trem, Edwin Porter, 1903
DIREÇÃO: EDWIN S. PORTERGÊNERO: WESTERNÁUDIO: MUDOLEGENDA: S/LTAMANHO: 323MBFORMATO: AVISINOPSE: O grande roubo do trem, é considerado o primeiro Western do cinema. O filme tem apenas doze minutos de duração, mas é um dos grandes marcos da história do cinema.Foi inovador em vários aspectos: foi filmado em cenário real, inclui movimentos de câmera e faz uso de montagem paralela. Os efeitos de zoom, uma técnica de montagem avançada para a época, foram também utilizados.Os espectadores consideravam especialmente emocionantes as cenas em que as armas eram apontadas na sua direcção - havia gritos durante as projecções, seguidos de gargalhadas de alívio.O filme foi realizado e fotografado por Edwin S. Porter, antigo operador de câmera de Thomas Edison. O elenco incluía A.C. Abadie, Broncho Billy Anderson e Justus D. Barnes, ainda que não fossem creditados no genérico.
Viagem à Lua, George Meliés, 1902
Em 1902, também na França, George Méliès, roda o seu Viagem à Lua (Le Voyage dans la Lune), com direção do próprio Méliès e contando no elenco com os atores Victor André, Bleuette Bernon, Brunnet, Jeanne d’Alcy e Henri Delannoy. O filme tem 14 minutos e foi produzido pelo próprio Méliès; que além de ter dirigido o filme, também desenhou os cenários, o guarda-roupa, criou os efeitos especiais e foi o fotógrafo. Inspirado numa novela de Júlio Verne, tanto o livro quanto o filme narram a história de um grupo de cinco astrônomos que viajam à Lua numa cápsula lançada por um canhão gigante, onde são capturados pelos selenitas. Contudo, conseguem escapar e retornam salvos à Terra. A filme inclui inúmeras experiências arrojadas com algumas das mais famosas técnicas cinematográficas como a sobreposição, fusão e a exposição múltipla de imagens. Viagem à Lua é considerado o primeiro filme sobre a ficção científica e um dos pioneiros na criação do que viria ser conhecido o cinema de hoje, a Sétima Arte!
Cinema primitivo - A chegada do trem à estação - Irmãos Lumière, 1895
Cinematógrafo«Bem me podes estar grato, rapaz. Esta invenção não é para vender, seria um negócio ruinoso. Por ser explorada por uns tempos como curiosidade científica. Para lá disso, nunca terá grande futuro comercial.»
- teria dito o pai Lumière ao filho, na noite da primeira projecção cinematográfica.27 de Dezembro de 1895:Os irmãos Lumière organizam a primeira projecção cinematográfica pública e paga. Teve lugar no Salão Indiano, na cave do Grand Café, no Boulevard des Capucines, em Paris. Os bilhetes de entrada custavam 1 franco e davam direito a ver dez pequenos filmes de cerca de um minuto cada um. O público, a princípio, mostra-se desconfiado, pensa tratar-se apenas de mais uma simples projecção de mais uma lanterna mágica, toda a gente anda muito ocupada com os preparativos da passagem do ano.Contudo, os primeiros espectadores ficaram estupefactos ao ver a chegada duma locomotiva na gare de Ciotat. Alguns dos espectadores chegaram mesmo a fazer um movimento de recuo para escapar ao avanço da máquina, pensando que ela se precipitaria realmente sobre eles.A esta primeira projecção assistiram trinta e três pessoas, entre elas Georges Méliès. Conta-se que este, impressionado com o que viu, tentou negociar com os irmãos Lumière a compra do invento, por uma grande soma de dinheiro. Os irmãos recusaram, incitados pelo pai, explicando a Meliès que o cinematógrafo não era uma diversão mas apenas uma técnica científica moderna sem interesse comercial.Numa entrevista, Meliès disse: «No fim da sessão, fiz ofertas aos senhores Lumière para a compra de um dos seus aparelhos para o meu teatro. Recusaram. Cheguei a oferecer-lhes 10.000 francos, o que me pareceu uma soma enorme. O senhor Thomas, director do Museu Grévin, com o mesmo objectivo, ofereceu-lhes 20.000 francos, que foram também recusados. Por fim, o senhor Lallemand, director do teatro Folies-Bergères, também presente, chegou aos 50.000 francos. De nada valeu..."Pouco tempo depois, o público caíu em massa para assistir às sessões, chegando rapidamente a 2.500 espectadores por dia. Os irmãos Lumière transformam-se, de um dia para o outro, em produtores e distribuidores. : http://blogdasabedoria.blogspot.com/
- teria dito o pai Lumière ao filho, na noite da primeira projecção cinematográfica.27 de Dezembro de 1895:Os irmãos Lumière organizam a primeira projecção cinematográfica pública e paga. Teve lugar no Salão Indiano, na cave do Grand Café, no Boulevard des Capucines, em Paris. Os bilhetes de entrada custavam 1 franco e davam direito a ver dez pequenos filmes de cerca de um minuto cada um. O público, a princípio, mostra-se desconfiado, pensa tratar-se apenas de mais uma simples projecção de mais uma lanterna mágica, toda a gente anda muito ocupada com os preparativos da passagem do ano.Contudo, os primeiros espectadores ficaram estupefactos ao ver a chegada duma locomotiva na gare de Ciotat. Alguns dos espectadores chegaram mesmo a fazer um movimento de recuo para escapar ao avanço da máquina, pensando que ela se precipitaria realmente sobre eles.A esta primeira projecção assistiram trinta e três pessoas, entre elas Georges Méliès. Conta-se que este, impressionado com o que viu, tentou negociar com os irmãos Lumière a compra do invento, por uma grande soma de dinheiro. Os irmãos recusaram, incitados pelo pai, explicando a Meliès que o cinematógrafo não era uma diversão mas apenas uma técnica científica moderna sem interesse comercial.Numa entrevista, Meliès disse: «No fim da sessão, fiz ofertas aos senhores Lumière para a compra de um dos seus aparelhos para o meu teatro. Recusaram. Cheguei a oferecer-lhes 10.000 francos, o que me pareceu uma soma enorme. O senhor Thomas, director do Museu Grévin, com o mesmo objectivo, ofereceu-lhes 20.000 francos, que foram também recusados. Por fim, o senhor Lallemand, director do teatro Folies-Bergères, também presente, chegou aos 50.000 francos. De nada valeu..."Pouco tempo depois, o público caíu em massa para assistir às sessões, chegando rapidamente a 2.500 espectadores por dia. Os irmãos Lumière transformam-se, de um dia para o outro, em produtores e distribuidores. : http://blogdasabedoria.blogspot.com/
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